Ainda tem muita gente confundindo leitor beta com revisor gramatical. É autor achando que só vamos revisar ortografia, é candidato a beta que realmente quer apenas fazer isso. PARA, GENTE!
Vou postar aqui um monte de coisa a respeito até vocês entenderem e não cair mais nenhum e-mail na minha caixa postal do tipo "revisa meu texto" ou "quero ser beta, sou bom em português".
Fato é que a gramática é o menos importante na betagem.
Pra começar, lembrei de uma entrevista muito legal de um site que já morreu, não existe mais (chamava-se Quadrinize). A entrevista é com um escritor brasileiro, Eric Novello, e falava sobre betagem, leitura crítica, copidesque e outras coisas bem mais profissionais que nosso círculo fanfiqueiro. Mas ainda assim bem interessante todos conhecerem. Fui atrás do dono do falecido site, que é um conhecido meu, e ele me deu a entrevista de presente o//
Então, ajudando o grande acervo do Quadrinize a não cair no esquecimento, segue a entrevista, realizada em 2011.
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Hey,
nos diga quem é você!
Eric
Novello, cabelos e olhos castanhos, 179 de altura. Ops, isso é para
a outra janela do chat. Hoje eu sou um cara que trabalha o dia
inteiro com texto e processo criativo. Sou tradutor, autor, editor,
compositor, roteirista e copidesque, e tenho orientado muitos novos
autores em seus primeiros passos no mercado. Já fui um total
workaholic, mas atualmente reaprendi a ter horários até para
dormir!
Você
é formado na área farmacêutica. Como diabos foi parar na
literatura?
Fiz
escola técnica de biotecnologia, daí segui para a faculdade de
farmácia, com especialização em bioquímica de alimentos, três
áreas de que gosto muito, talvez tivesse sido um ótimo professor,
mas que na prática não conseguiram competir com outra voz que
ecoava na minha cabeça, a do processo criativo. Escrevi meus dois
primeiros livros ainda na faculdade, depois decidi dar um tempo para
me instrumentar melhor. Foi com o dinheiro que ganhava trabalhando
como farmacêutico que paguei a escola de cinema e me formei como
roteirista. E esse curso gerou meu livro mais recente no mercado, o
Neon Azul. Então, é uma transição que faz sentido pelo menos em
termos capitalistas. É preciso dinheiro para bancar seus sonhos. Em
certo momento, tive a oportunidade de abandonar a farmácia e a
indústria de alimentos para trabalhar com tradução técnica, e a
partir daí a integração ficou mais fácil. Foi a tradução que
refinou meu texto, e a escola de cinema que refinou minha estrutura
narrativa. No final, tudo se encaixou.
O
que é copidesque e qual a diferença entre copidesque e leitura
beta?
Primeiro,
vale nos situarmos nas palavras. Copidesque e copidescar são
palavras existentes no Houaiss, ambas em português. Quem faz um
copidesque também se chama copidesque, por extensão de sentido. Em
inglês, o profissional é o copy editor e seu trabalho é copy
editing alguma coisa.
A
leitura beta, para mim, é simplesmente opinativa. Você manda para
um grupo de sua confiança, seja por qual motivo for, e eles repassam
uma opinião. Há também a leitura crítica, na qual um profissional
avalia um original e devolve ao autor ou editor um laudo com suas
observações sobre o texto. Dependendo do cliente final, esse laudo
é diferente. A leitura crítica é um serviço pago. A leitura beta
não necessariamente.
Dito
isso, o copidesque é um trabalho intrusivo, ele altera o texto. Fica
uma etapa acima da revisão de ortografia e gramática, e uma etapa
abaixo do dedo do editor. Além de corrigir erros ortográficos, o
copidesque altera a construção das frases, limpa o texto, corta
partes, muda o que for preciso de lugar e sugere mudanças na
história, caso necessário, por alguma questão de lógica
narrativa. Então, entregar o seu texto para um copidesque é
entregá-lo para alguém que vai enfiar o dedo na ferida com gosto.
Meu trabalho de copidesque costuma enxugar um texto em 30%, daí você
imagina o tranco.
Tudo
isso fica marcado em um documento e cabe ao autor aceitar ou não as
mudanças sugeridas. Eu como copidesque nunca trabalho mais do que o
autor. Nunca vou além do que o autor está disposto a fazer. Se vejo
uma pessoa com garra e vontade de levar seu texto até outro nível,
dou tudo de mim também. Foi assim com a Nazarethe Fonseca. Em
determinado ponto, eu só precisava indicar uma página e falar “muda
isso,” e ela por si só já reorganizava as estruturas e entregava
o prato pronto. Quando percebo que o autor está procurando só um
revisor de luxo, ou buscando elogios onde deveria haver críticas, eu
coloco o pé no freio e faço um trabalho mais formal e burocrático.
E
a leitura beta é importante, uma vez que a editora tem um preparador
de texto?
Bom
termo. Preparador de texto é muito usado para definir o copidesque
na ficha catalográfica. Eu tenho uma opinião bem crítica quanto à
leitura beta. Não adianta você mandar seu texto para quem não sabe
o que está dizendo. O autor precisa escolher bem a pessoa que vai
ler esse texto. Um exemplo, eu escrevo fantasia adulta. Se eu mandar
o livro para um leitor beta carola, ele vai odiar. Se eu mandar para
alguém que só lê mainstream, a pessoa vai mirar em outra direção.
Digo mais. Meu texto é muito subjetivo, mexe com sentimentos mais do
que qualquer coisa. Me interesso mais em saber o que mudará dentro
do personagem do que se ele vai encontrar a pista final que desvenda
o assassinato. Com isso, se uma pessoa extremamente racional passar
os olhos no meu trabalho, ela não me trará nada de útil no
feedback, porque eu não escrevo para esse tipo de leitor. Repito: é
muito importante saber para quem você está entregando o seu texto.
Essa pessoa tem que ter ou o perfil do seu público-alvo ou um perfil
que de fato agregue alguma coisa com suas opiniões.
No
caso da leitura crítica, ela é uma pré-seleção. O editor que tem
leitores críticos se livra de ler um monte de porcaria. O autor que
contrata um leitor crítico ganha o laudo de um profissional da área
sobre seu texto e pode fazer melhorias antes de levá-lo ao editor.
Muitos
autores iniciantes têm medo de submeter seus textos à leitura beta.
Principalmente medo de plágio e das críticas. Outros não têm a
quem recorrer, pois não conhecem pessoas do meio. Como enfrentar
esses problemas?
Vale
dizer que a ideia não é patenteável. Ou seja, você não pode
proteger a sua ideia. Mas é possível fazer o registro do livro na
Biblioteca Nacional, se isso deixar o autor mais tranquilo (eu
recomendo). Outro ponto: novos autores superestimam demais o conceito
de originalidade, daí o medo. Se você se acha original,
provavelmente leu pouco na vida. Deixe a noção de originalidade de
lado e passe a pensar em diálogo. Com que obras o seu trabalho
dialoga? É uma postura mais honesta e mais saudável.
Não
conheço ninguém que goste de ouvir críticas, mas é por meio delas
que a gente descobre onde precisa melhorar. Hoje, dez anos após ter
escrito meu primeiro livro, sete anos depois de sua publicação, eu
me entendo melhor como autor. Sei o que quero manter como minha
identidade, independente de críticas, sei de limitações que
preciso trabalhar, sei dos pontos que simplesmente não me importam,
e por aí vai. Mas, até chegar lá, não dispense ajuda. Troque
ideias com outros autores e pessoas do meio. Busque a opinião de
gente mais experiente que você.
Se
você acha que não precisa de ninguém, já está começando errado.
Twitter, facebook, Orkut e outras redes sociais estão aí para isso,
aprenda a interagir.
Como
é o relacionamento do copidesque com o autor, em geral?
Começa
com o autor odiando o profissional de copidesque. “Quem esse
sujeito pensa que é para mexer no meu texto assim?” Termina com o
profissional odiando o livro e o autor. “Já falei para ele mudar
isso cem vezes e ele continua errado a mesma coisa! Por que esse
personagem não morre de uma vez?”
Imagine
reler um texto três, quatro vezes, sem pausa, em busca de erros e
mudanças? É bem complicado. Quando rola alguma conexão com o
autor, o trabalho flui melhor. Os dois falam a mesma língua e com a
sinergia o rendimento aumenta. Isso sem falar no prazo. Recentemente
mexi em um livro de 120 mil palavras em quinze dias. Para mim é
sempre desgastante.
Quando
você vê o autor amadurecendo e conquistando o seu espaço, aí é
recompensador. Tem gente que erra por falta de conhecimento. Se a
pessoa aprende, vai se aprimorando. Tem gente que é preguiçosa e
acha que seu papel não é revisar e apurar o texto. Não preciso nem
dizer qual dos dois costuma sumir no meio do caminho.
Como
é ser autor E copidesque? Você tende a querer copiescar seus
livros? Ou já aproveitou para descontar tudo o que sofre no copy em
cima do pobre preparador que trabalhará em seu livro? xD
Nem todo texto precisa passar por um preparador. Tem autor que com um bom leitor beta e um revisor já tem o livro pronto. Quando organizo coletâneas, por exemplo, o nível de trabalho que cada conto me dá é bem variado. Quando participo de coletâneas, costumo aceitar 99% das sugestões que me fazem. Gostaria muito de ter passado por copidesque no início de carreira, o aprendizado teria sido maior e mais rápido. Hoje, meu texto passa pelo editor e pelo revisor. Então, o jeito é descontar nos autores que trabalham comigo mesmo!
Nem todo texto precisa passar por um preparador. Tem autor que com um bom leitor beta e um revisor já tem o livro pronto. Quando organizo coletâneas, por exemplo, o nível de trabalho que cada conto me dá é bem variado. Quando participo de coletâneas, costumo aceitar 99% das sugestões que me fazem. Gostaria muito de ter passado por copidesque no início de carreira, o aprendizado teria sido maior e mais rápido. Hoje, meu texto passa pelo editor e pelo revisor. Então, o jeito é descontar nos autores que trabalham comigo mesmo!
Sobre
o autocopidesque, demorei umas cinquenta páginas para me convencer
de que antes tinha que escrever e só depois revisar. Foi difícil
separar isso na cabeça. Eu ficava burilando um parágrafo durante um
tempo absurdo em vez de avançar no desenvolvimento da história. É
claro que não há uma fórmula. Cada autor encontrará o seu jeito
de ser eficiente e profissional. Para mim, atualmente, o que funciona
é essa separação de etapas.
Qual
foi a situação mais engraçada e a mais triste na sua relação com
autores?
A
mais engraçada foi com a Nazarethe Fonseca, que é minha amiga. Eu
não gostava de um determinado personagem e, em minha homenagem, numa
cena em que ele apanha, ela me deixou aumentar o grau de pancadas que
ele levava. Quem nunca se vingou de um personagem não sabe o que
está perdendo. Foi um momento de catarse e me diverti bastante com
aquilo. O momento mais triste, divido em dois. Um é quando você
precisa encarar o texto como um trabalho, repetir para si mesmo que é
só isso e pronto. O outro é quando você já trabalhou com a pessoa
e pega um novo texto e lá estão os mesmos erros, os mesmos
problemas.
Se
alguém quiser trabalhar com preparação de textos, mas não possui
nenhuma experiência ou contatos. O que deve fazer, desde aprender a
profissão até chegar a uma editora?
Meus
caminhos não foram tradicionais, então sou péssimo para dar esse
tipo de conselho. O ponto central é se instrumentar. Vejo muito isso
em tradução. A pessoa está traduzindo livros técnicos de
medicina. Ela se inscreve na faculdade e faz dois ou três períodos
para ganhar conhecimento. É uma opção legítima e que não segue
uma cartilha.
De
que forma, não tenho uma resposta pronta. Hoje existem oficinas de
literatura, cursos de roteiro, cursos de crítica, literatura
comparada. Todas as opções dão ao interessado ferramentas extras
para lidar com o texto. Como disse no início, se hoje sou um bom
escritor, devo isso à tradução e à escola de cinema! Se eu
entregar um texto com erro para o cliente, minha cabeça rola. Não
tem meio termo, não tem tapinha no ombro. Além disso, escrever é
praticar. É ler muito. E hoje faço isso o dia inteiro.
O
copidesque também tem seu processo criativo quando executa sua
função ou é um trabalho puramente "técnico"?
Existe
o conhecimento técnico mais óbvio de gramática e ortografia.
Infelizmente, novos autores ainda pecam bastante nesse quesito. O
restante me é muito intuitivo. Cada idioma tem seu jeitão, as
frases têm um tempo, uma duração que soa mais ou menos natural. Os
fonemas, às vezes, não ficam harmônicos. Tem a questão da
repetição de palavras também.
Quando
faço um copidesque, costumo perceber a seleção vocabular do autor
e manter aquilo. Por mais que eu mexa, por mais que eu destrua
parágrafos inteiros, eu jamais interfiro na identidade do texto.
Isso é coisa que só se aprende com o tempo.
Uma
vez copidesquei um texto em que um personagem de seis anos de idade
falava “não obstante.” A situação me irritava de uma forma
inexplicável. Levantei a bola para o autor e ele mudou. Não é
conhecimento técnico, é só bom senso.
O
que é literatura para você?
O
Houaiss diz que é o uso estético da linguagem escrita. Para mim, é
um trabalho que ainda não paga todas as minhas contas, mas que me dá
cada vez mais prazer, independente da posição em que eu jogue.
Você
copidesca por ser autor ou se tornou autor de tanto copidescar?
Eu
copidesco como uma forma de trazer novos nomes ao mercado. Sempre
quis contribuir nessa renovação e tenho feito isso de diversas
maneiras, uma delas é o copidesque. Acho muito fácil ficar sentado
na cadeira dizendo quem presta e quem não presta, simplesmente.
Prefiro trabalhar com a galera e mostrar que é necessário haver
profissionalização para evitar a banalização. É claro que não
posso mudar a cabeça de ninguém. O que o autor faz depois que
adquiriu a informação não é mais problema meu.
Obviamente,
tenho contas para pagar, não quero ser canonizado. Se um dia eu
precisar abandonar o copidesque por algo que me remunere melhor ou se
encontrar outra forma de chegar a novos autores (ambos já estão
acontecendo...), copidesque será parte do passado.
Por
que escolheu a fantasia urbana? (Não vale o clássico "foi ela
que me escolheu" xD)
Eu
sou um sujeito muito urbano e meu diálogo mais forte é com o mundo
contemporâneo, a única exceção sendo o Império Romano. Para mim,
é muito mais interessante descobrir um texto novo de um autor da
minha geração do que ler um Fialho de Almeida, por exemplo. Gosto
de explorar os dramas do mundo contemporâneo, gosto dos dilemas
sobre violência, sexualidade, busca por identidade, a
incomunicabilidade do nosso tempo. É esse o meu manancial de
histórias e bons personagens. É natural. Tenho certeza de que um
autor que escreve sobre a Idade Média tem o mesmo sentimento pela
época. E, por favor, não vejam como preconceito com autores
clássicos nem nada do tipo.
Definido
o urbano e o contemporâneo, vem a fantasia. Independente do meu
gosto como leitor, como autor é na fantasia que julgo poder fazer
minha maior contribuição. Sempre curti o gênero, mas detestava
castelos, briga entre famílias, reis e coisas que o valham.
Um
dia, comecei a escrever um texto sobre um mago detetive no Rio de
Janeiro, mas nunca terminei. Anos depois, morando em São Paulo,
descobri que no mercado americano havia dezenas de autores se
dedicando a esse gênero que foi mudando de nome durante anos até
estacionar em “fantasia urbana.” A identificação foi imediata.
Quais
autores (vivos ou mortos) você gostaria de se sentar na sala e
conversar o dia inteiro tomando uma xícara de chá?
Já
tive o prazer de conversar com vários dos nacionais. Dos
internacionais, gostaria de conhecer Paul Auster, Murakami, Rob
Thurman e China Mieville. Conversar sobre sexo com o Hal Duncan deve
ser muito divertido, imagino. O cara é genial. E Philip K. Dick
também seria uma boa, mas será que ele falaria coisa com coisa?
Aliás,
prefere chá ou café? O que você bebe enquanto escreve? Quais
rituais-maníaco-compulsivos você faz quando se senta pra começar a
escrever?
Nenhuma para escrever. Minha vida é muito corrida (a de quem não é hoje em dia?) para ter manias como escritor. Eu abro o texto quando tenho tempo, escrevo quando posso, não importa se estou sozinho no escritório, se tem barulho em volta, se está frio ou calor.
Nenhuma para escrever. Minha vida é muito corrida (a de quem não é hoje em dia?) para ter manias como escritor. Eu abro o texto quando tenho tempo, escrevo quando posso, não importa se estou sozinho no escritório, se tem barulho em volta, se está frio ou calor.
Na
vida como um todo, rituais-maníacos-compulsivos sobrando! A lista é
grande e não cabe aqui na entrevista. Um deles é alimentação 100%
saudável. Cafeína não faz parte da minha dieta nem no chá preto.
Chá mesmo só os clássicos ou medicinais. De resto, muita água sem
gás e suco natural.
Hora
do jabá. Fale um pouco de sua obra :)
Ando
dividindo minha obra em antes da vergonha na cara e depois.
Lancei
em 2004 meus dois primeiros livros. Dante
– o guardião
se passa na Roma de Julio Cesar. Ele mistura história real com
mitologia egípcia e um toque vampiresco. Em 2014, aproveitando a
comemoração de 10 anos, pretendo relançá-lo e quem sabe escrever
as continuações, mas dependerá da editora. É um livro do qual
gosto muito e que não teve o devido tratamento na época.
Em
seguida, publiquei o Histórias da noite carioca, que é um romance
de humor realista, curtinho e bem leve de ler que conta várias
histórias que eu vivi e ouvi nos bares, boates e inferninhos do Rio
de Janeiro quando tinha 20 anos de idade.
Veio
então um longo hiato no qual me dediquei a me instrumentar melhor, a
tal vergonha na cara, e lancei em 2010 o Neon Azul, que é um grupo
de histórias passado em um bar que atrai as pessoas e as faz
enfrentar seus medos e tentações. Ele mistura realismo com fantasia
e gosto muito do que fiz ali. Na verdade, escrevi o texto há alguns
anos e fui revisando ao longo do tempo, mas sem interferir demais no
projeto original.
Em
2012, se tudo correr bem, lanço o livro Exorcismos, Amores e Uma
Dose de Blues, o primeiro da série de fantasia a qual venho me
dedicando desde 2009. É um texto sem pudores, que trata de sexo,
violência e drogas de forma direta, e que quebra diversos paradigmas
morais, digamos assim. O protagonista é um mago exorcista, um cara
boêmio, cheio de defeitos e que curte a vida muito melhor do que eu.
Quem gosta de magos, metamorfos, necromantes e uma mitologia rica de
fantasia pode reservar desde já a grana. A história se passa em
Acrópolis, minha versão fantástica de São Paulo. Um texto bem
contemporâneo, como não poderia deixar de ser.
Nossa, adorei, mesmo.
ResponderExcluirA dica sobre escrever antes e revisar depois, é show. Eu sempre deixo de fazer isso: abro o caderno cheio de idéias, mas quando fecho, não escrevi nem 1% do que deveria estar ali, é aterrorizante. Assim que desligar o pc vou fazer isso.
Obrigada pela entrevista! Me ajudou muito.
Fico feliz, Anonimo ^^
ResponderExcluirVolte sempre -q
Muito elucidativo! Não tenho formação em nenhuma área ligada a literatura, assim como o entrevistado, mas sou leitora compulsiva. Tenho um grupo de amantes da leitura e recentemente fui convidada por uma editora para o trabalho de copidesque, o que me trouxe uma insegurança imensurável. Fico feliz ao ver que estou no caminho certo ao perceber que o que tenho feito é o correto. Muito obrigada por disponibilizar a entrevista. Amei!
ResponderExcluirOi Candy adorei mto esse post, muito obrigado por ter conseguido essa entrevista e postado :)
ResponderExcluirEstou tentando outras, espero que consiga ^^
ExcluirCandy, Candy... Como é maravilhoso esse seu blog Candy... Adorei a entrevista, ajudou com alguns temas, mudou minhas ideias sobre outros... Será q vc consegue outras?? Puifa? Posso te chamar de Candy-cham?
ResponderExcluirPode chamar sim ^^
ExcluirOlha, no blog da liga tem outra entrevista que fiz com um escritor (http://ligadosbetas.blogspot.com.br/2013/07/entrevistando-o-escritor-ghad.html) e em breve haverá outras entrevistas muito boas, eu agarantcho xD